O que é energia solar?
A energia solar, também conhecida como energia fotovoltaica, é uma fonte alternativa proveniente da radiação do Sol.
Basicamente, essa tecnologia permite converter a luz do sol em energia elétrica.
Por esse motivo, a energia solar é uma fonte sustentável e renovável, que não gera impactos ambientais.
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Contudo, a energia solar tornou-se competitiva, sendo a terceira fonte mais utilizada do mundo, ficando atrás apenas das hidroelétricas e da energia eólica.
Veja a seguir a origem da energia solar e sua história ao longo dos anos.
Linha do tempo da energia solar
1839: Durante uma de suas pesquisas, o físico francês Alexandre Edmond Becquerel acabou descobrindo o efeito fotovoltaico.
1883: Um inventor de Nova Iorque, Charles Fritts, originou a primeira célula fotovoltaica produzida por selênio revestido de ouro. Essa tecnologia permitiu gerar uma corrente contínua e constante para a conversão elétrica máxima de 1%.
1905: Albert Einstein ficou conhecido como pioneiro na descoberta do efeito fotoelétrico, no entanto, ele apenas modernizou e aprimorou os conceitos descobertos pelo físico Heinrich Hertz em 1887. Em seus experimentos, Einstein apontou a emissão de elétrons de uma superfície em interação com uma onda eletromagnética, formando o efeito fotoelétrico.
1922: Einstein recebeu o Prêmio Nobel de Física por seu trabalho sobre o efeito fotoelétrico. O físico acreditava que um raio de luz não seria apenas uma onda contínua percorrendo o espaço, mas, sim, uma forma de geração de energia. Então, muitos estudos foram realizados a partir disso.
1930: Surgiu a teoria do efeito fotovoltaico, instituída pelo físico Walter Schottky, o qual criou a primeira célula fotovoltaica de mono-silício prática.
1932: Os italianos Audobert e Stora descobriram o efeito fotovoltaico no material composto por seleneto de cádmio, ainda aproveitado nos dias atuais.
1954: O químico Calvin Fuller, do Bell Laboratories, elaborou o processo de dopagem do silício, que deu origem à era moderna da história da energia solar. O experimento foi melhorado pelo físico Gerald Pearson.
1954: No mesmo ano, o cientista Russell Shoemaker Ohl desenvolveu a “célula solar moderna”.
1958: Um painel de 1 W foi anexado ao satélite Vanguard I e era utilizado para alimentar o rádio do satélite no espaço. A partir disso, os painéis solares começaram a ser utilizados em embarcações, construções, etc.
1976: Os engenheiros David Carlson e Christopher Wronski, dos laboratórios RCA, criaram a primeira célula de silício amorfo, com uma eficiência de 1,1%.
1992: Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Flórida do Sul desenvolveu uma célula de filme fino com 15,89% de eficácia.
1994: O Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) dos Estados Unidos criou a primeira célula que concentra 180 sóis de GaInP/GaAs, ou gálio fosforeto de índio/arsenieto de gálio, tornando-se a primeira célula solar a superar 30% na eficiência de conversão.
1999: A capacidade fotovoltaica total instalada em todo mundo atinge os 1.000 megawatts (MW).
2000: Foram instalados os primeiros sistemas fotovoltaicos conectados à rede (on-grid). A partir daí, a produção mundial anual subiu para 4.200 MWp de células fotovoltaicas.
2006: A utilização de células solares de polisilício alcança o restante das tecnologias fotovoltaicas e bate o recorde de 40% de eficiência
2011: A rápida expansão das fábricas solares chinesas reduziram os custos de fabricação, com menos de US$1.25 por watt a cada módulo fotovoltaico de silício produzido. Com isso, as instalações fotovoltaicas cresceram no mundo todo.
2012: No Brasil, foi instituída a Resolução Normativa n° 482 pela Aneel, que estabeleceu as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica. Com isso, qualquer consumidor pode gerar sua própria energia renovável conectada à rede de distribuição e acumular créditos energéticos.
2015: Visando aprimorar a RN 482/2012, a Aneel determinou que geradores com potência de até 75 kW seriam considerados como microgeração de energia fotovoltaica, enquanto geradores acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW seriam considerados como minigeração. Além disso, criou modalidades para a geração distribuída de energia: autoconsumo remoto, geração compartilhada e empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras (geração em condomínios).
2022: Foi sancionada a Lei 14.300/2022, que instituiu o Marco Legal da Geração Distribuída para micro e minigeradores de energia solar, trazendo mais segurança jurídica e estabilidade regulatória para todo o setor.
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